Sabes, curiosamente pertences ao meu grupo "As pessoas mais estranhas que conheço" e, neste momento, parece-me que estás na liderança. Boa!
Não compreendo qual o meu interesse por ti e não compreendo a nossa relação, e este ponto é o que me deixa mais insatisfeita. Por vezes, és tão simpático, tomas a iniciativa de me falar, no entanto, nas restantes vezes (que são muitas) ages como se não me conhecesses, como se fosses superior, como se eu não te interessasse para nada, como se nunca tivesses falado comigo, como se nunca tivesse sido simpática contigo, como se não gostasses minimamente de mim. Passas por mim olhas-me rapidamente e não me diriges uma palavra ou um gesto. És uma pessoa sempre tão alegre, mas que perde a oportunidade de fazer laços devido ao teu desinteresse pelo que te rodeia.
Todas estas atitudes tuas fazem com que eu fique confusa e, consequentemente, não seja a pessoa que costumo ser na tua presença e para ti. Deixas-me sempre aquém, sempre à espera de, sempre com as palavras retidas no céu da boca, sempre com os passos estagnados e redirecionados, sempre longe de ti...
Então, tendo em conta tudo isto, todo o meu afeto por ti, toda a minha esperança, a minha imaginária (sim, imaginária porque a maneira como tu ages faz-me concluir que não és um amigo) amizade entre nós, todo o amor que sentia por ti irão desaparecer. Basta! Basta de me fazeres sofrer, mesmo que não o saibas (talvez o devesses saber). Basta de desejar ser alguém especial para ti. Basta!
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